Skip to content

Gibson Les Paul R9

April 14, 2015

Jimmy Page, Peter Green, Slash, Billy Gibbons… A conversa se repete, mas é porque são realmente fortes influências pra mim, e usuários de Les Paul.

E depois de ficar mais de um ano sem Les Paul (a última tinha sido uma R8, da qual não falei nada por aqui até agora), voltei a ter esse ícone do mundo das seis cordas.

2010 Gibson Les Paul R9 Fernando Bernardino

2010 Gibson Les Paul R9

Essa guitarra especificamente é uma R9, de 2010, na cor dirty lemon. R9 significa que é uma reedição de 1959. Um instrumento que reproduz características daquelas fabricadas em 1959, o ano que tem os exemplares considerados o holy grail das Les Paul.

Corpo em mogno em única peça, sólido, sem nenhum tipo de alívio de peso, tampo em flamed maple. Eu nunca fui fã de tops excessivamente figurados, prefiro os mais discretos, exatamente como nesta guitarra. Além de muito bonita, é muito confortável. É relativamente leve, com 4,0 kg. O braço encaixa bem na mão, a tocabilidade é ótima.

Além disso, tem um bele timbre. Como esperado, de uma guitarra dessa.

Seguem dois vídeos, um totalmente clean e outro com um Pedal Projects Klone como overdrive. Plugados no Fender Deluxe Reverb.

Até mais!

Happy birthday, Jeff Tweedy!

August 25, 2013

Jeff-Tweedy-at-DCA

Hoje é aniversário de Jeff Tweedy!

Wilco é presença obrigatória na minha playlist, e o Tweedy é o cara por trás do som dessa ótima banda. Compõe, canta, toca violão e guitarra. Tem sido uma grande influência pra mim.

Como homenagem, estou postando uma versão que fiz para uma música dele.

A música é Open Mind, que está no álbum The Whole Love, de 2011. Fiz violão e vocal, captados com um Audio Technica AT-2035. O violão usado foi o Martin 000-15.

Uma imagem

June 11, 2013

Uma imagem

Telecaster. Alone.

Uma outra Les Paul…

January 11, 2013

img1733lbAo longo destes últimos anos, passaram por aqui algumas guitarras modelo Les Paul. Todas elas deixaram alguma saudade, pois não há como não curtir uma Les Paul. Elas estão totalmente associadas ao rock e ao blues. Jimmy Page, Slash, Joe Perry, Duane Allman, Dickey Betts, Eric Clapton, Peter Green, Neil Young, Muddy Waters, Hubert Sumlin, Joe Bonamassa, e tantos outros guitarristas usaram e/ou usam esse modelo.

Enfim, desde que minha R7 foi embora estou com esta Les Paul Standard do post de hoje. É um modelo de 2008, que tem alguns features bem interessantes. Primeiramente, o corpo chambered, que deixa a guitarra com um peso bem mais confortável, em torno de 4,0 kg. No timbre não é possível perceber diferença significativa de outra de corpo sólido ou com weight relief holes. Pelo menos eu não fui capaz de perceber. Outra característica bacana está no hardware. As tarraxas são Grover com trava, a ponte e tailpiece são Tonepros, e o jack é Neutrik, com trava.

O timbre desta guitarra me impressionou muito. Das que eu já tive, é a que eu mais curti o som. Ela está equipada com os captadores Gibson Burstbucker 1 e 2, os mesmo que vem nas Historics. Particularmente, acho esses captadores perfeitos para Les Paul. Tive eles na minha antiga Standard ’98 e na R7. Soam com clareza, definição e corpo, sem agudos muito pronunciados. Os originais dela são os Burstbucker Pro, que não me agradam tanto. Além disso, esta guitarra ainda tem potenciômetros CTS 500k e capacitores Paper-in-Oil. Ou seja, a parte elétrica está irretocável, para o meu gosto.

Esta semana ela vai para um outro lar. Mas o lado bom disso é que está indo para as mãos de um grande amigo, Guto Galindo. Nos conhecemos desde 1997 e desde então tocamos juntos em duas bandas e compartilhamos muitos gostos musicais e preferências guitarrísticas. Ele está recebendo uma guitarra excelente, com tudo que uma boa Les Paul pode oferecer. Fico muito feliz com isso.

Para não perder o costume, fiz uma gravação com ela. Usando o Ceriatone 18, cheguei a um timbre bem clássico para rock/blues rock. A guitarra foi plugada diretamente no amp regulado com o volume do canal no 9 e o Master Volume no 2. Microfonei com o Sennheiser e-609.

É isso. Espero que curtam a gravação. E, Guto, seja feliz com essa bela guitarra!

E pra começar o ano… um blues

January 6, 2013

Pra 2013 começar na boa vibe, gravei um blues que tem uma intenção bem acústica, mas com o solo feito com guitarra.

Nesse video, preferi tocar todos os instrumentos ao invés de usar uma backing track. Na verdade, tenho tentado usar mais esse formato, pois acho bacana partir do zero. Dá mais trabalho, mas o prazer em ver o resultado final também e maior.

O violão utilizado foi o Martin 000-15, microfonado com um Audio Technica AT2035, um condenser de capsula grande. Esse mic tem me atendido muito bem para gravar violão e vocais. Gravei dois takes do violão, cada um executando a música em uma região do braço. Não usei palheta.

O baixo foi um Hofner B-Bass, plugado diretamente na interface, a M-audio Fast Track Pro. Tentei tirar um som mais voltado para os baixos acústicos, sem sustain. Para isto, abafei as cordas com o antebraço próximo à ponte, enquanto tocava com o polegar. No video dá pra ver mais ou menos essa minha gambiarra. Não ficou 100%, claro, mas remeteu à sonoridade que eu gostaria de tirar.

A guitarra utilizada foi uma Epiphone Casino Inspired by John Lennon. Essa guitarra chegou há pouco tempo por aqui, e e uma série que está alguns degraus acima das standards. Ela vem com captadores Gibson, hardware de qualidade superior e hard case. Pluguei a Casino no Tone Monk Phoenix Overdrive, e dele para o Fender Deluxe Reverb. A captação do som do amp foi com um Sennheiser e609, que pode ser visto no video também.

O audio foi mixado no Pro Tolls 8.0 e o video editado no Final Cut X. Ah, a câmera foi uma Canon T3i.

A música está na tonalidade de A. Usei pentatônica maior de A e também notas presentes nos acordes IV e V, quando tocados.

Bom, é mais ou menos por aí. Espero que gostem.

Feliz 2013!

January 1, 2013

Feliz 2013 a todos que passam por aqui em busca de alguma informação relevante, ou mesmo pra passar o tempo. Obrigado pelas visitas, e tenham todos um ótimo ano!

O ano de 2013 tem pinta que vai ser bom. Dará sequência a um 2012 que musicalmente esteve em fase de incubação, mas foi muito importante pelo amadurecimento de idéias e por tomar coragem para me aventurar em novas áreas, como o canto.

Alguns planos nas esferas musical e profissional estão engatilhados, prontos para entrarem em ação neste ano. À medida que forem tomando forma, divulgarei por aqui.

2013 também marca datas legais pra mim. Neste ano completam 20 anos (sim, vinte anos!) que eu comprei minha primeira guitarra. Eu tinha 14 anos, e já sabia tocar violão há uns anos. Tocava na guitarra de um amigo, uma Golden Les Paul. Porém, minha família não concordava que eu tocasse guitarra, e disseram que nunca me dariam uma. Se eu quisesse, que comprasse com meu dinheiro, quando o tivesse. Pois bem, assim que comecei trabalhar, cursando SENAI em Santo André, comprei minha tão sonhada guitarra.

Era uma época que não existia informação como temos hoje, claro. A gente ficava conhecendo os modelos de guitarra disponíveis no Brasil pelas revistinhas de cifras. Decidi, pelas fotos P/B das revistinhas, que compraria uma Dolphin. Sei lá por que, uma vez que meu ídolo na guitarra naquele momento era o Slash. Mas enfim, comprei uma DOLPHIN FLY. Era uma superstrat cor vinho sparkle (ou seja, purpurinada), com tremolo floyd rose licensed e todo o hardware dourado. Até hoje eu me pergunto por que esta guitarra. Usava encordoamento .008 ou .009. Como eu não tinha amplificador, ligava no aparelho de som de casa, às vezes plugada direto, às vezes com um pedal de overdrive Oliver emprestado. Mais à frente plugava em uma Zoom 9002, mas é outra história…

Com ela aprendi usar power chords e drive/distorção. Arranhei alguns solos, mas não entendia por que não saía igual o Slash, mesmo eu lendo as tablaturas na revista. Mais tarde acabei entendendo, pois descobri o que eram bends. Posso dizer que minha vida mudou completamente.

Fiquei com esta guitarra até meados de 1995. Vendi quando minha família se mudou para Minas Gerais, e eu achei que nunca mais tocaria guitarra novamente. Acho que me enganei.

Valeu!

Ao som de Guns n’ Roses – Ain’t it Fun

Uma imagem

September 11, 2012

20120911-024839.jpg

D-28 e 000-15. Um complementa o outro.

Campanha: Troque um pedal de efeito por um afinador!

May 9, 2012

Com o aumento do volume de informações e também o crescimento do número de empresas fabricantes de pedais de efeitos, tem sido cada vez mais frequente encontrarmos grandes pedalboards, cheios de pedais no setup de guitarristas.

Até aí tudo bem, é ótimo ver músicos investirem no seu som, criar novas formas de utilização de efeitos, várias etapas de saturação, e por aí vai. É wah-wah, chorus, tremolo, octaver, phaser, delay 1, delay 2, delay 3, overdrive, distortion, mil e um tipos de boosters, é tanto pedal que algumas vezes nem cabe no board.

Mas o grande problema que tenho verificado nesses belos sets de pedais é a falta de um acessório básico e de suma importância: o afinador. Muitos guitarristas estão esquecendo que tocar afinado é muito mais importante do que ter um bom timbre ou encher o som de efeitos ou firulas. E eu tenho visto isso com uma frequência espantosa, seja nos shows ao vivo que assisto semanalmente, seja em videos no youtube. Fico muitas vezes com vergonha alheia pelo que ouço em certos shows. É constrangedor.

Obviamente não é necessário ter um afinador no board para tocar afinado. Mas é muito mais prático, e por que não dizer profissional, afinar seu instrumento silenciosamente, sem forçar o público a ouvir aquelas notas chocando umas com as outras enquanto não entram em afinação. Além disso, numa banda com mais de um instrumento, é necessário que todos estejam na mesma afinação. Logo, o afinador eletrônico passa a ser uma peça fundamental para que uma banda soe legal, sem maltratar o público.

No mercado existem dezenas de opções de afinadores. É possível para qualquer guitarrista comprar um afinador, pois são encontrados em diversas faixas de preço, dos mais baratos aos mais caros. E eu pego no pé principalmente daquele cara que gasta uma grana considerável pra montar seu set de pedais cheio de efeitos bacanas, mas tem dó de investir num afinador.

Eu sempre recomendo um afinador em formato de pedal, se você tem banda. Ele é mais prático e mais adequado para afinar e corrigir a afinação durante os shows. Mas além deles, temos ainda à disposição os tradicionais, que podem estar presentes no board, e receber o sinal via um A/B Box. E ainda há os de clip, para serem usados no headstock. Porém não acho este modelo adequado para shows ao vivo, pois em locais de muito barulho ele não fornece uma leitura rápida e estável. Deixo este modelo para ser usado em casa, ou em situações mais “controladas”. Enfim, independente da marca e modelo, todos eles funcionam, com maior ou menor eficiência.

É claro que existem outros fatores que interferem na estabilidade da afinação do instrumento. Ter sua guitarra sempre regulada e com a manutenção em dia é fundamental para isto. E, também, a forma de se colocar as cordas nas tarraxas influencia a estabilidade da afinação. Mas sobre isto tratarei numa outra ocasião.

Bom, é isso. Ouvir uma guitarra desafinada num show é horrível, e muito constrangedor para o guitarrista. Por isso, lanço o desafio:

Troque um pedal de efeito por um afinador! E se você já tem, use-o!

Sua música e seu público agradecem!

Abraços!

Pedalboard

April 23, 2012

Creio que nunca falei sobre pedais aqui.

Eu não sou aquele maníaco por pedais, como vemos guitarristas por aí, mas gosto de selecionar uns pedais que irão somar algo bacana no meu som. Já passaram dezenas de pedais por aqui, entre simples e cheios de recursos, baratos e caros, drives mil, delays, e por aí vai. Como eu tenho a proposta de ter apenas os pedais que efetivamente uso, e que eles caibam no meu board, fico sempre limitado a cerca de 10-12 pedais.

Hoje meu set de pedais está dessa forma:

Seguindo o sinal da guitarra, a ordem é: Line6 Relay G30 (Wireless system. Não é pedal, mas o receiver fica no board); Vox Wah V847; Analogman Sunface NKT275; MXR Phase 90; Xotic AC Booster; Lovepedal Amp Eleven; Fulltone Fulldrive 2 Mosfet; Boss TU-2; Catalinbread Semaphore; MXR Micro Amp; Line6 DL-4

Os cabos e plugues são os George L’s sem solda, e o board construído por mim. Embaixo do segundo andar fica a fonte (Visual Sound 1-spot).

Com este set, é possível abranger bastante sons. Drives variados, fuzz e efeitos que, combinados com os amps e guitarras, podem ser usados numa gama bem grande de sons e estilos. Ainda pretendo adicionar outros efeitos que já tive em outras épocas e hoje sinto falta, como oitavador e vibe. Mas ficam pra depois.

Uma curiosidade: dos pedais que estão comigo atualmente, o mais velho no set é o Boss TU-2. Já tenho esse pedal há cerca de 8 anos. O mais recente, que chegou na última semana, é o AC Booster.

Depois comentarei um pouco melhor sobre cada um, e mais umas curiosidades.

Abraços!

The 1957 Jam

April 2, 2012

Estou de volta, depois de longos meses sem postar nada. Nesse tempo mudaram um pouco as coisas por aqui, mas ao longo das próximas semanas vou atualizando as informações com novos posts.

Para hoje, postarei a respeito do último vídeo que gravei.

Em 1957, duas das guitarras mais populares do mercado eram a Fender Stratocaster e a Gibson Les Paul. A Stratocaster  já estava em seu quarto ano de produção, com grande aceitação no mercado. Neste ano, vinha de uma mudança no uso de madeiras para o corpo, que teve início em 1956, passando do ash para o alder. A escala ainda era em maple.

Do outro lado, a Gibson inovaria mais uma vez, com a introdução dos captadores humbuckers. Até 1956, as Les Paul vinham com captadores P-90. Em 1957, as primeiras guitarras equipadas com humbuckers entrariam em cena. O acabamento ainda era exclusivamente Gold Top (standard) ou Preta (custom). O que diferenciava as duas, além da cor e de algumas diferenças estéticas em inlays e binding, era a construção do corpo. Enquanto as “standard” eram construídas com corpo em mogno e top em maple, as custom eram inteiras em mogno.

Obviamente eu não tenho as guitarras originais da época. Porém tenho duas reedições de 1957, da Strat e da Les Paul. A Stratocaster é uma reedição Crafted in Japan, muito bonita e bem construída, e soa muito bem. A Les Paul é uma Custom Shop Historic, também chamada de R7 (1957 Reissue). Dedicarei nos próximos dias um post exclusivo para esta Les Paul.

Gravei este video sobre uma base de blues, alternando entre as guitarras. Pluguei no Fender Deluxe Reverb Reissue (que só foi criado em 1965, mas tudo bem hehehe). Não usei pedais. Com a strat, usei o captador do braço e braço+ponte. Achei que esses dois timbres combinariam bem com o som. Com a Les Paul, usei apenas o captador do braço, que contrastou legal com a Strat, soando bem gordo.

Segue aí o video. Espero que apreciem!

%d bloggers like this: