The 1957 Jam
Estou de volta, depois de longos meses sem postar nada. Nesse tempo mudaram um pouco as coisas por aqui, mas ao longo das próximas semanas vou atualizando as informações com novos posts.
Para hoje, postarei a respeito do último vídeo que gravei.
Em 1957, duas das guitarras mais populares do mercado eram a Fender Stratocaster e a Gibson Les Paul. A Stratocaster já estava em seu quarto ano de produção, com grande aceitação no mercado. Neste ano, vinha de uma mudança no uso de madeiras para o corpo, que teve início em 1956, passando do ash para o alder. A escala ainda era em maple.
Do outro lado, a Gibson inovaria mais uma vez, com a introdução dos captadores humbuckers. Até 1956, as Les Paul vinham com captadores P-90. Em 1957, as primeiras guitarras equipadas com humbuckers entrariam em cena. O acabamento ainda era exclusivamente Gold Top (standard) ou Preta (custom). O que diferenciava as duas, além da cor e de algumas diferenças estéticas em inlays e binding, era a construção do corpo. Enquanto as “standard” eram construídas com corpo em mogno e top em maple, as custom eram inteiras em mogno.
Obviamente eu não tenho as guitarras originais da época. Porém tenho duas reedições de 1957, da Strat e da Les Paul. A Stratocaster é uma reedição Crafted in Japan, muito bonita e bem construída, e soa muito bem. A Les Paul é uma Custom Shop Historic, também chamada de R7 (1957 Reissue). Dedicarei nos próximos dias um post exclusivo para esta Les Paul.
Gravei este video sobre uma base de blues, alternando entre as guitarras. Pluguei no Fender Deluxe Reverb Reissue (que só foi criado em 1965, mas tudo bem hehehe). Não usei pedais. Com a strat, usei o captador do braço e braço+ponte. Achei que esses dois timbres combinariam bem com o som. Com a Les Paul, usei apenas o captador do braço, que contrastou legal com a Strat, soando bem gordo.
Segue aí o video. Espero que apreciem!
Também tenho uma reedição da Fender Strato 57 e a guitarra é muito boa, parabéns pelo som Fernando, abração.
Pois é, Adilson! Stratocaster 57 é realmente uma guitarra clássica. Não tem como errar com uma dessa 🙂