Uma outra Les Paul…
Ao longo destes últimos anos, passaram por aqui algumas guitarras modelo Les Paul. Todas elas deixaram alguma saudade, pois não há como não curtir uma Les Paul. Elas estão totalmente associadas ao rock e ao blues. Jimmy Page, Slash, Joe Perry, Duane Allman, Dickey Betts, Eric Clapton, Peter Green, Neil Young, Muddy Waters, Hubert Sumlin, Joe Bonamassa, e tantos outros guitarristas usaram e/ou usam esse modelo.
Enfim, desde que minha R7 foi embora estou com esta Les Paul Standard do post de hoje. É um modelo de 2008, que tem alguns features bem interessantes. Primeiramente, o corpo chambered, que deixa a guitarra com um peso bem mais confortável, em torno de 4,0 kg. No timbre não é possível perceber diferença significativa de outra de corpo sólido ou com weight relief holes. Pelo menos eu não fui capaz de perceber. Outra característica bacana está no hardware. As tarraxas são Grover com trava, a ponte e tailpiece são Tonepros, e o jack é Neutrik, com trava.
O timbre desta guitarra me impressionou muito. Das que eu já tive, é a que eu mais curti o som. Ela está equipada com os captadores Gibson Burstbucker 1 e 2, os mesmo que vem nas Historics. Particularmente, acho esses captadores perfeitos para Les Paul. Tive eles na minha antiga Standard ’98 e na R7. Soam com clareza, definição e corpo, sem agudos muito pronunciados. Os originais dela são os Burstbucker Pro, que não me agradam tanto. Além disso, esta guitarra ainda tem potenciômetros CTS 500k e capacitores Paper-in-Oil. Ou seja, a parte elétrica está irretocável, para o meu gosto.
Esta semana ela vai para um outro lar. Mas o lado bom disso é que está indo para as mãos de um grande amigo, Guto Galindo. Nos conhecemos desde 1997 e desde então tocamos juntos em duas bandas e compartilhamos muitos gostos musicais e preferências guitarrísticas. Ele está recebendo uma guitarra excelente, com tudo que uma boa Les Paul pode oferecer. Fico muito feliz com isso.
Para não perder o costume, fiz uma gravação com ela. Usando o Ceriatone 18, cheguei a um timbre bem clássico para rock/blues rock. A guitarra foi plugada diretamente no amp regulado com o volume do canal no 9 e o Master Volume no 2. Microfonei com o Sennheiser e-609.
É isso. Espero que curtam a gravação. E, Guto, seja feliz com essa bela guitarra!
Fernando Bernardino 
Fera demais! Eu tinha uma Les Paul Faded Brown 2010 com burstbucker pro e achava ótima. A madeira respira legal e o som vem bem orgânico.
Oi Fernando, mandou bem no Blues como sempre. Também são fã das Les Paul e a respeito disso gostaria de fazer mais uma consulta: surgiu uma boa oportunidade (preço) de comprar uma Gibson Les Paul Studio Tribute 60 de um amigo. O que você acha do modelo? Fiquei meio assim com os captadores P90. Antecipadamente agradeço. Abração. ps: você tem Facebook?
Fala Adilson. Obrigado pela visita!
Quanto à tribute, eu acho uma boa guitarra. Particularmente, gosto bastante de P90, e nas tributes eu acho que vão muito bem. Tem punch, e ao mesmo tempo soam mais claros que humbuckers. Ou seja, são uma opção extra, não necessariamente substituem humbuckers.
Eu tenho facebook sim, dá uma olhada na aba “about” daqui do site que tem o link direto pro meu perfil.
Abraço!
Obrigado novamente Fernando. Te adicionei no Face. Abração.
Fernando, muito bacana seu site. Gosto muito dos seus videos e do estilo de som que você toca. Tenho um dúvida que acho que você poderá me ajudar. Sempre tive guitarras stratos e teles, mas estou querendo comprar minha primeira les paul. Nesse último post você fez referência aos Gibson Burstbucker 1 e 2 como sendo seus captadores preferidos para esse tipo de guitarra. Também vi que você já teve les paul com os 57 Classic. Então, você pode me dizer as diferenças de timbre entre eles e o motivo da preferência por aqueles? OS 57 Classic ficam melhores em semi, tipo a ES-335?
Grande abraço e parabéns pelo blog.
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